3 de junho de 2012

Eu só queria entender. Desabafo, para você mesmo.

E você pensa, e você imagina o que falar e como falar. Não adianta, vai cair ao chão o que construiu antes de dormir ou enquanto estava sentado no vazio da noite. Por mais que você planeje, o controle não parte da sua cabeça e muito menos do seu coração. Você dorme com a certeza e acorda com uma ligação, ou a perca de várias delas. É o destino facilitando e jogando pedras que eu chamo de fatos. 



Tem alguém mais emocional do que eu do outro lado, não vai terminar bem, sim, vai terminar bem como sempre. Vai formar um machucado, mas a sua ferida terá o gosto forte de que você aprendeu algo com ela. Não adianta enganar como você sente, como você sente. Vai olhar a ferida e sorrir, e manter só o que foi bom, a cor escura da cicatriz ficou no passado. E tem o segundo fato, o terceiro ato e o incontável pensamento. Passaria períodos escrevendo coisas que ninguém lerá o que entendo, mas que formará a corrente que sinto aqui balançando na minha mente, como sempre ela não para.

Texto dedicado para minha vida, para você mesmo que sempre me ajuda quando penso como irei agir com qualquer alguém que transborde meu ser. Eu tenho os papéis na mão, você me joga as canetas. Vou desenhar mais uma vez a sensação de um outro alguém na minha pele e guardar aqui, no perdido cérebro dominante. O papel voltou a ficar limpo, branco, pronto para ser rabiscado por alguém chamado nova ilusão.
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